O presidente do (Sinplalto e secretário interestadual da Federação, Hely Aires, foi o interlocutor e mediador do evento.
A Federação Interestadual dos Servidores Públicos Municipais e Estaduais (Fesempre) realizou nos dias 10 e 11 de junho a Reunião da Diretoria Executiva e Diretores. O objetivo é debater as principais mudanças no movimento sindical e ações administrativas da diretoria, além de preparar o Congresso Estadual da Fesempre, que acontece neste ano nos dias 10,11,12 de outubro no SESC /Betim, Contagem. O presidente do Sindicato dos Servidores públicos Municipais de Araxá e Região (Sinplalto) e secretário interestadual da federação, Hely Aires, participou do encontro e foi o interlocutor e mediador do evento.
O presidente da Fesempre, Aldo Liberato, recepcionou os diretores junto aos funcionários da Federação. Primeira mesa foi composta por representantes dos Estados e tratou da expansão de base. Liberato deu início aos trabalhos apresentando Ceiton Pinheiro, presidente do SISEPE-TO (Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins), e Haroldo Rabelo Filho, presidente do SINSEPEAP (Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá). Logo em seguida, ele expôs para os diretores a recente conquista da Fesempre: a representatividade para os servidores públicos nos estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Maranhão, Paraná, Piauí, Roraima e Sergipe, além, claro, de Minas Gerais.
“Estes são nossos mais novos representantes em seus respectivos estados”, elucidou o presidente da Fesempre, “que, juntamente com a Maria Lúcia e toda a equipe na Bahia, e a nossa querida vice-presidente Áurea Izidora, farão a diferença para mudarmos a realidade do servidor público em nossas bases”, concluiu Aldo, referindo-se aos demais integrantes da mesa.
Saudações
Em seus pronunciamentos, os diretores foram taxativos quanto ao papel de unificação e dinamismo desempenhado pela Fesempre no movimento sindical. Haroldo citou que “a entrada da Federação no Amapá certamente será um grande avanço para frearmos a terceirização, que chega a ser norma no Estado, e o achatamento salarial”.
Maria Lúcia, diretora do SINSERV de Vitória da Conquista e Região Sul e Oeste da Bahia, lembrou o recente trabalho desempenhado pelo assessor sindical da FESEMPRE, Afonso Donizeti, em Conquista, nome pelo qual referem-se os baianos à cidade sede do Sindicato, no movimento grevista que reivindicou reajuste salarial para os servidores.
9º Congresso Interestadual da Fesempre
Inclusão social, comunicação integrada, relações trabalhistas na administração pública, leis. Por enquanto, a certeza é de que mais uma vez a Fesempre promoverá um evento plural e de vanguarda, que contemplará o sindicalismo em seu campo amplo de atuação pela difusão de justiça e igualdade entre os homens. “Queremos palestras e debates revigorantes, que além da ampla e sólida fundamentação teórica, sirvam de referência para os sindicatos em sua atuação prática”, coloca o assessor sindical da Fesempre, Afonso Donizeti.
Tema que provavelmente comporá o Congresso será também a Educação, que, embora contemplada em programas do Governo, ainda é considerada por muitos como excludente. “A Constituição tem um monte de direitos, mas não explicita o direito de greve do servidor, sua negociação coletiva. A saúde também é questão crucial nesse cenário. O SUS é o melhor plano de saúde do mundo. Porém, não funciona”, disse Afonso, adiantando outros temas da provável linha de trabalho.
Outros possíveis temas, com suas implicações jurídicas, foram sugeridos pelos assessores jurídicos da Fesempre, dr. Marcos Penido e Dra. Mariana Tavares. “Direitos consolidados, como a insalubridade, não podem simplesmente serem suprimidos”, colocou dr. Marcos. Convenções da OIT, noções de gestão pública para sindicalistas e assédios também podem ser confirmadas na pauta.