

O presidente do Sinplalto, Hely Aires, diz que os manifestos serão as primeiras ações realizadas pelo grupo.
Depois de inúmeras tentativas de negociação, técnicos em nutrição, secretaria, auxiliares de biblioteca e agentes de serviço geral decidiram em reunião extraordinária realizada na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Araxá e Região (Sinplalto) nesta quarta-feira, 26, por uma mobilização de paralisação, com indicação de greve. Os servidores dessas quatro áreas não tiveram qualquer reajuste nos últimos quatro anos e a defasagem salarial já chega a quase 40%. A data e horário da paralisação serão decididos na próxima semana em consenso entre o Sinplalto e a Comissão de Negociação.
A administração municipal negocia com esses servidores, desde setembro passado, o cumprimento de parte da Data-Base de 2013 que beneficia técnicos em nutrição, secretárias, auxiliares bibliotecárias e agentes de serviço geral. A falta de acordo e a demora para formulação de uma proposta concreta por parte da Prefeitura de Araxá revoltou os profissionais das quatro categorias, que manifestaram publicamente sua insatisfação. O evento contou com a participação de cerca de 60 profissionais e também indicou as servidoras Corina Maria Lemos, Maria Cândida da Silva e Maria da Conceição para ocupar os cargos de delegadas sindicais das categorias junto ao Sinplalto. A delegada Sindical, Janaína Pereira, também participou do evento para apoiar as companheiras da educação.
O presidente do Sinplalto, Hely Aires, diz que os manifestos e a paralisação serão as primeiras ações realizadas pelo grupo. “A Comissão de Negociação tentou por diversas vezes chegar a um consenso com a administração municipal. São mais de seis meses de negociações para cumprir uma legislação municipal firmada na Data-Base de 2013 e que teve a aprovação de vereadores e do próprio prefeito. A paralisação acontecerá e não pense que é um grupo pequeno, pois já temos mobilizado mais de 90% dos profissionais desses quatro categorias. São áreas fundamentais para a Secretaria de Educação. Se esses técnicos em nutrição, secretaria, auxiliares de biblioteca e agentes de serviço geral entrarem em greve as escolas também terão que parar suas atividades.”