69,29% das pessoas que participaram da enquête realizada pelo Sinplalto acreditam que o funcionalismo público não está sendo valorizado pelo prefeito Jeová Moreira da Costa
O projeto de valorização do servidor público municipal, adotado pelo prefeito Jeová Moreira da Costa, não está agradando parte da categoria. Em enquête realizada pelo Sinplalto, 69,29% dos servidores não se sentem valorizado com os projetos implantados pela administração municipal. O pagamento de gratificações por produtividade, iniciado com a classe médica e odontológica, não foi abrangente a todo o funcionalismo público e os salários pagos aos servidores continuam defasados.
O prefeito Jeová Moreira da Costa já afirmou conhecer o prazo estipulado pela Emenda Constitucional nº19/98 para a reparação financeira nos vencimentos dos funcionários públicos, mas destacou que a administração municipal não tem condições financeiras para conceder a revisão anual para a categoria. Já a classe dos profissionais da rede municipal educação planejam uma paralisação. Eles querem realizar um ato de protesto contra o posicionamento da administração municipal em não conceder a revisão anual, o piso nacional e a reforma do plano de cargo e salário.
A Comissão de profissionais que atuam na Saúde Pública em Araxá também já enviou um comunicado a imprensa demonstrando a insatisfação com a postura adotada pelo prefeito Jeová Moreira da Costa na discussão de um Plano de Cargos e Salários para a categoria. Eles alegam que o plano já foi apresentado ao prefeito Jeová, que além de não ter dado muita importância ainda teria tentando desarticular a comissão que ele mesmo sugeriu que fosse criada.
De acordo com o presidente do Sinplalto, Hely Aires, a insatisfação é grande. “Não existe projeto de valorização do servidor em Araxá. O prefeito Jeová adotou um sistema de pagamento de gratificação por produtividade que chegou a uma parte mínima da categoria. Além disso, a administração municipal se recusa a conceder a revisão anual geral que é um direito garantido por lei. O plano de cargo e salário é outra reivindicação dos servidores e o poder público municipal parece não dar a mínima.”
Segundo Hely, a prefeitura não tem justificativas para não conceder os benefícios. “O prefeito Jeová tem falado que a prefeitura tem R$ 40 milhões em caixa, ou seja, condições para atender as reivindicações da categoria têm sim. Não a desculpas. Além disso, os R$ 700 mil doados pela prefeitura para a gravação do filme ‘Vazio Coração’, que já deveria ter sido iniciada, saiu de recursos que poderiam ser destinados para a valorização dos servidores municipais. Se ele não receber essa reparação financeira o salário ficará ainda mais defasado.”