Os boatos de unificação surgiram nos bastidores da política araxaense, mas foi descartada pelo presidente do Sinplalto, Hely Aires
Os servidores da Prefeitura de Araxá, Câmara Municipal e Autarquias não querem a unificação da Data-Base dos Poderes Executivo e Legislativo. De acordo com enquête realizada pelo site do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Araxá e Região (Sinplalto), 60,1% do funcionalismo público é contra a unificação. Já 39,9 consideram a possibilidade dos benefícios englobarem toda a categoria. Os boatos de unificação surgiram nos bastidores da política araxaense, mas foi descartada pelo presidente do Sinplalto, Hely Aires. “São duas situações totalmente diferentes. A remuneração do quadro de servidores da prefeitura, por exemplo, tem inúmeras distorções. Já os servidores da Câmara têm conquistado a recomposição salarial nos últimos anos. Portanto, não consideramos em hipótese nenhuma a unificação da Data-Base.”
O Sinplalto e a Câmara Municipal de Araxá retomaram as negociações da Data-Base dos Servidores do Legislativo. A decisão aconteceu após a realização da Assembleia Geral na última semana que analisou a postura da Casa de interromper as negociações com os servidores sem qualquer justificativa oficial. De acordo com a decisão dos servidores, o Legislativo tem está segunda-feira, 1º, para agendar uma reunião entre a Comissão Patronal e dos Trabalhadores para debater a pauta de reivindicações. O presidente Miguel Junior (PMDB) garantiu a retomada das conversas e que não medirá esforços para buscar um acordo para a Data-Base dos Servidores da Câmara Municipal.
A Prefeitura de Araxá solicitou uma nova prorrogação de prazo para encaminhar a contraproposta de Data-Base do Funcionalismo Público Municipal 2013. O secretário de Planejamento e Gestão, Alex Ribeiro, esteve reunido com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Araxá e Região (Sinplalto), Hely Aires, há duas semanas e pediu mais 20 dias para viabilizar o reajuste salarial da categoria e debater alguns pontos das reivindicações com o prefeito Jeová Moreira da Costa. A demora para a conclusão da negociação e o novo pedido da administração municipal revoltou a categoria que estipulou o próximo dia 15 de julho como o último prazo para uma proposta concreta de aumento no salário básico e no cartão de vale alimentação.