Prefeitura de Araxá tem até o próximo sábado, 22, para responder a solicitação dos servidores.
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Araxá e Região (Sinplalto), Hely Aires, protocolou uma nova proposta da Data-Base do funcionalismo público no último dia 12 de junho. O documento, que é a resposta da contraproposta apresentada pela administração municipal, reprovou as principais cláusulas econômicas apresentadas pelo prefeito Jeová Moreira da Costa em Assembleia Geral Unificada. Das 58 cláusulas de reivindicações proposta pela Comissão de Negociação, 42 foram respondidas pela administração municipal. As principais reivindicações, um percentual de reajuste imediato da remuneração salarial e do cartão vale alimentação, não foram atendidas e revoltou os mais de 300 servidores presentes na maior assembleia realizada no município.
A administração municipal tem até o próximo sábado, 22, para responder a nova proposta do funcionalismo público municipal. Uma reunião entre o presidente do Sinplalto, Hely Aires, e o novo secretário municipal de Planejamento e Gestão, Alex Ribeiro, está marcada para a próxima quarta-feira, 19, às 16, no Instituto Colombo, sede da Prefeitura de Araxá. Após a reunião, o Sinplalto convocará a Comissão de Negociação, composta pelo presidente da o presidente da Associação dos Servidores da Prefeitura de Araxá (Aserpa), José dos Reis (Zezinho) e o presidente da Cooperativa dos Servidores da Prefeitura Municipal de Araxá (Cosprema), Daniel Drumomd, e a servidora da Educação, Janaina Pereira, para analisar a postura da administração municipal.
De acordo com Hely Aires, a nova proposta retira três cláusulas anteriormente solicitadas e manteve as principais reivindicações econômicas da categoria. “Das 58 cláusulas de reivindicações, o prefeito não respondeu 16 itens. Pelo que foi decidido na Assembleia Geral Unificada, retiramos três cláusulas para demonstrar a administração municipal que estamos aberto a uma negociação. Também modificamos o texto original de outros treze reivindicações. O que não vamos abrir mão, em hipótese nenhuma, é do aumento real para todo o quadro geral do funcionalismo público correspondente a 14,55% (quatorze e cinquenta e cinco por cento), o aumento no vale alimentação de R$ 160 para R$ 250, piso salarial de R$ R$ 776, 64 para os servidores públicos, o cumprimento do Piso Nacional da Educação referente as horas trabalhadas.”
Segundo Hely, a demora na negociação é natural em toda Data-Base. “Sabemos da expectativa do servidor, sabemos da necessidade da categoria em receber os reajustes que solicitamos. Não estamos pedindo nada que não é nosso direito e vamos lutar para conquistá-los. A cada dia que passa, o servidor se revolta mais com toda essa situação. Na última semana recebemos cerca de 50 profissionais da saúde no sindicato e todos estão muitos revoltados, assim como toda a categoria. Eu não vou mais pedir calma para o servidor municipal, porque não tenho mais argumento. O que posso garantir é que sindicato tem o dever de negociar e vamos fazer isso até chegarmos ao nosso limite. Tudo que conquistarmos será retroativo e os servidores não perderão nada. Se as negociações falharem, vamos convocar uma greve geral da categoria e lutar pelos nossos direitos”, afirma o presidente do Sinplalto.