Sindicalistas planejam definir os temas que serão abordados no 8º Congresso Interestadual da Federação, que deve ser confirmado para agosto, no Sesc Venda Nova.
O presidente do Sinplalto e secretário interestadual da Fesempre, Hely Aires, e o presidente do SISEMS e diretor da Fesempre, Wanderlei Camargos, participarão do encontro para sugerir os temas a serem abordados no congresso
Nas próximas segunda e terça-feira, 7 e 8, os membros das diretorias executiva e regional, além dos coordenadores da Federação, esperam definir os assuntos a serem abordados no próximo congresso interestadual, tradicional evento promovido pela FESEMPRE no intuito de sua relação com as bases e fortalecer os laços de cooperação. Provavelmente o Congresso será nos dias 16, 17 e 18 de agosto, no Sesc Venda Nova.
Além disso, a reunião terá como objeto o plano de atuação para o biênio 2012/2013, orientações jurídicas e trabalhistas, como explica o presidente da FESEMPRE, Aldo Liberato. “O Afonso, nosso assessor sindical, vai tirar dúvidas acerca de processos em andamento no Ministério do Trabalho, e o Silvério, responsável pela área de Educação, vai passar alguns dos conhecimentos que obteve recentemente em um curso promovido pela Esaf (Escola de Administração Fazendária).
Questionado sobre o possível temário do evento, o presidente da FESEMPRE, Aldo Liberato, faz mistério. Mas, mesmo esquivo, adianta um provável assunto em pauta. “Neste ano teremos eleições municipais. O problema do relacionamento do sindicalista com o Poder se interpõe novamente. Um dos dilemas que decorrem disso é a questão dos comissionados. A concessão de postos de chefia a dirigentes sindicais pode ser boa, mas também pode enfraquecer o sindicalismo”.
Para a presidência, é preciso enxergar os dois lados da situação. O ideal é que não haja um alinhamento político do dirigente sindical com as prefeituras, sob pena de se atenuar o poder de combate e reivindicação. “Mas, por outro lado, não se pode condenar um servidor sindicalizado que ganha R$ 700 por mês e que de repente recebe proposta que quadruplicará seu salário. Ele tem que pensar na família”, ponderou.