

Nesta quinta-feira (16/09) as organizações sindicais do setor público celebraram o adiamento da apreciação com votação da PEC 32/2020, que retira a responsabilidade do Estado na prestação de serviços essenciais, a exemplo da Educação e Saúde. O recuo da base do governo acena para um esvaziamento do apoio à aprovação da “criminosa” Proposta de Emenda à Constituição que, caso seja aprovada na Comissão Especial, ainda precisa ser submetida à apreciação e votação no Plenário da Câmara dos Deputados.
Assista:
Na avaliação dos parlamentares que são contrários à aprovação da proposta e de lideranças do movimento, ainda que PEC 32/2020 consiga sua aprovação no plenário da Casa Legislativa, ela será analisada pelo Senado Federal (casa revisora), aonde há fortes indícios de que a matéria nem seja recebida, uma vez que o descontentamento dos senadores com o texto substitutivo está se ampliando, fruto da forte mobilização e articulação política das representações sindicais do setor público (saiba mais).
João Domingos alerta: “Se tirarem todos os dispositivos da PEC 32 e mantiverem o ‘Artigo 37 A’, a destruição dos serviços públicos está assegurada”. Assista:
Os líderes sindicais destacaram, no entanto, que é preciso aproveitar o bom momento político acumulado para derrotar definitivamente a proposta que tem por finalidade o fim dos serviços públicos brasileiros. As lutas devem seguir firmes até, ao menos, a próxima terça-feira (21/09), ocasião em que está prevista a votação da matéria na Comissão Especial.
QUEM VOTAR, NÃO VOLTA!
Secom/CSPB com Imprensa NCST