Tem prioridade profissionais de saúde, idosos, transplantados, pessoas com comorbidades ou doenças crônicas – AFP
Empresários e políticos de Minas Gerais “furaram a fila” e tomaram a primeira dose da vacina do laboratório Pfizer na última terça-feira (23), em Belo Horizonte, segundo informações reveladas pela revista Piauí.
O grupo comprou o imunizante e não repassou ao Sistema Único de Saúde, como estabelece a lei. O custo das duas doses por pessoa foi de R$ 600,00.
Os Ministérios Públicos Federal e do estado de Minas Gerais possuem canais para que o cidadão possa denunciar irregularidades no processo de vacinação contra a covid-19.
Qualquer pessoa que tenha identificado desvio de vacinas, tentativas de “furar filas” e outras movimentações suspeitas pode acionar os órgãos, pelas páginas do MPF ou Ouvidoria do MPF. Outra opção é baixar o aplicativo “MPF Serviços”, também do MPF.
Para efetuar as denúncias, é importante levantar informações como dia, local, nomes, possíveis responsáveis e provas da prática ilegal, como fotos, vídeos, prints de imagens na internet, gravações de áudio e mensagens que ajudem na investigação.
Os órgãos ressaltam que a prioridade neste momento, em que o Brasil não tem doses suficientes para todos, deve ser dada aos profissionais de saúde, idosos, transplantados de órgãos e trabalhadores com comorbidades ou doenças crônicas. A aplicação de vacina em quem não se enquadra nesses critérios é crime.
Governo e MPE lançam formulário para denunciar fura-filas na vacinação
Minas Gerais
Em Minas Gerais, Ministério Público estadual também acolhe denúncias pelo telefone da Ouvidoria, número 127.
Edição: Rafaella Dotta
Fonte: BdF Minas Gerais