Após manifestação Secretária Estadual de Educação, Júlia Sant’ Anna, ter publicado a Resolução 4.420, através da qual autoriza o retorno das aulas presenciais em parte dos municípios de Minas. A decisão atinge aos municípios que estão na chamada onda verde, que significa que o risco de contágio pela covid-19 é menor.
De acordo com a resolução, a medida é válida inclusive para os municípios que não aderiram ao programa Minas Consciente, do governo estadual. Entretanto, a decisão final de reabertura ou não das escolas caberá aos prefeitos.
As instituições de ensino superior públicas e privadas poderão retomar a partir da próxima semana. Já as escolas de educação básica poderão voltar a partir do dia 5 de outubro. Os protocolos ainda estão sendo definidos. O critério para a retomada é que, no caso das instituições de ensino superior, as cidades estejam incluídas na onda amarela do programa estadual de flexibilização, o Minas Consciente.
No caso da educação básica, que inclui educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, é necessário que as escolas estejam em cidades na onda verde.
Nesta ultima sexta-feira, o governo do Estado divulgou a relação das cidades que estão autorizadas a retomar as aulas presenciais. Entre elas, estão 15 municípios que pertencem à base do Sinplalto.
A posição do Sinplalto
Nesta terça-feira (29) a diretoria do Sinplalto se posicionou contra o retorno das aulas presenciais. Através do presidente, Hely Aires es Silva, o sindicato recomenda aos prefeitos das cidades de sua base que não adotem a medida, por entender que isso ainda é prematuro. “ esta decisão de retorno das aulas será dos refeitos, o Sindicato alerta da responsabilidade aos gestores não autorizando o retorno das aulas nesse momento em que o Estado ainda registra aumento no número de casos e de mortes pela covid-19. Os prefeitos são responsáveis em zelar pela saúde dos servidores e o retorno das aulas presenciais agora seria expor centenas de professores e funcionários das escolas a um risco que pode e precisa ser evitado”, disse o presidente.
Hely Aires disse ainda que o risco ganha proporções ainda maiores, considerando a grande quantidade de estudantes que voltariam às salas de aulas, a utilizar o transporte público, além de outras situações perigosas, como as inevitáveis aglomerações. “É uma imprudência absurda o retorno às aulas, quando ainda não há o controle sobre a pandemia. O Sinplalto se posiciona contra a medida e conta com o discernimento dos prefeitos dos municípios de sua base para que a saúde dos trabalhadores e da população seja preservada”, ressaltou o presidente.