Presidente em exercício, José Oswaldo da Silveira, diz que temas abordados são fundamentais para o futuro próximo do sindicalismo
Voto consciente e participação efetiva para fim dos desmandos e moralizar a política brasileira. O tema central do 8º Congresso Interestadual da Federação Interestadual dos Servidores Públicos Municipais e Estaduais (Fesempre) atendeu suas expectativas de tom de protesto face ao desrespeito crônico das instituições públicas e sociais pelos agentes políticos. O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Araxá e Região (Sinplalto) teve participação destacada no evento com o a presença do secretário interestadual da Fesempre, Hely Aires, e o presidente em exercício, José Oswaldo da Silveira.
O diretor de finanças da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), Fernando Antonio Borges, que representava a entidade em nome do presidente João Domingos, falou a todos da importância do nome do presidente licenciando do Sinplalto, Hely Aires, ao movimento sindical. Segundo ele, Minas Gerais tem um grande nome no movimento sindical e que a Fesempre e CSPB sempre vai contar com seu nome no quadro de diretores para desenvolvimento do setor sindical.
O presidente do Sindicato dos Servidores de Sacramento, Wanderley Camargos, e o filiado Wanderlei Ramalho, também participaram do congresso. Todos acompanharam os temas, palestras e debates. Além de abordar a conjuntura política atual e as eleições 2012 como parte central do temário, o congresso trouxe ainda palestras enriquecedoras sobre assuntos específicos, como os reflexos da terceirização e o assédio no serviço público, a negociação coletiva e o combate à pluralidade no movimento sindical.
De acordo com o José Oswaldo, diz que o atual momento político do país é ideal para debater um assunto tão importante para o sindicalismo. “O que se vê hoje é uma total falta de respeito aos servidores públicos, que continuam convivendo com míseros salários, péssimas condições de vida e trabalho e, o pior, com o discurso vazio da administração pública de que não há recursos suficientes para valorizar os servidores. A Fesempre mais uma vez teve coragem de debater um assunto tão delicado e tão importante para o mundo sindical.”
Hely Aires diz que o que, pelo menos, os princípios democráticos e principalmente a moralidade com os recursos públicos devem ser respeitados pelos agentes políticos. “Temos trabalhado muito para que a legalidade, liberdade, igualdade, impessoalidade, transparência no setor público seja regra e não exceção. Ficamos muito feliz que o congresso da Fesempre, pela qualidade dos palestrantes, o nível dos debates e os temas apresentados. Demos um passo importante para o nosso setor e se cada presidente implantar na sua filosofia de trabalho no sindicato, os servidores públicos rapidamente vão sentir os resultados desse verdadeiro evento de qualificação e capacitação sindical.”
Segundo Hely, as palavras do diretor de finanças da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), Fernando Antonio Borges, são motivadoras. “Fiquei feliz com a homenagem, principalmente, vindo de uma pessoa tão importante para o sindicalismo e de uma entidade tão representativa como a CSPB. Nossa responsabilidade aumenta com as palavras do Fernando e queremos realmente isso, mais responsabilidade e ferramentas para trabalhar em prol dos trabalhadores brasileiros, em especial, dos nossos servidores públicos.”