

Profissionais de educação, saúde e segurança terão de refazer campanha com parlamentares para derrubar o veto e não ficar sem reajustes

O veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a exceções no congelamento do salários dos servidores até o fim de 2021 como contrapartida pela ajuda federal aos estados para lidar com o coronavírus reativou a mobilização de categorias que haviam sido contempladas por emendas no Congresso. Entre eles, estão professores e médicos.
O Congresso tem 30 dias para avaliar o veto presidencial até que a matéria comece a trancar a pauta, ou seja, nada mais poderá ser votado até que o assunto seja finalizado. Nesse período, sindicatos, federações e outras entidades pretendem fazer forte pressão sobre os parlamentares e tentar ganhar a opinião pública para a necessidade de se reavaliar as exceções.
Bolsonaro sancionou nesta quinta-feira (28/05) o projeto que prevê ajuda financeira de R$ 60 bilhões a estados e municípios.
Atendendo a orientação de seu “Posto Ipiranga”, o ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente vetou a possibilidade de serem retirados do congelamento até o fim de 2021 servidores da saúde; da educação; militares das Forças Armadas, policiais federais, rodoviários, ferroviários, civis, militares, penais e corpo de Bombeiros; técnicos e peritos criminais; agentes penitenciários; agentes socioeducativos; profissionais de limpeza urbana; e da assistência social.