

Prefeito Jeová Moreira da Costa vetou a proposta aprovada pela Câmara Municipal há duas semanas.
Os servidores público municipais também não agradaram do projeto de lei que cria o apostilamento para funcionários da categoria (garantia de continuidade da percepção da remuneração de cargo comissionado, quando o ocupante de cargo efetivo é exonerado por questão política ou troca de poder). De acordo com a enquete realizada pelo site do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Araxá e Região (Sinplalto), 64,16% são contra o projeto aprovado recentemente pela Câmara Municipal, de autoria do vereador Carlos Roberto Rosa. Já 35,84% das pessoas que participaram da enquête são a favor da proposta, que foi vetada pelo prefeito Jeová Moreira da Costa.
Segundo o projeto, se um servidor concursado da Prefeitura de Araxá for nomeado para um cargo comissionado, que é de confiança do prefeito, e fique nele por cinco anos consecutivos ou seis anos alternados, terá o valor pago a este cargo em seu salário até a sua aposentadoria. Por exemplo, se o servidor recebe R$ 800 por mês e é nomeado para um cargo comissionado cujo salário mensal é de R$ 4 mil, ele terá direito a continuar recebendo os R$ 4 mil até se aposentar se permanecer neste cargo por cinco anos consecutivos ou seis anos alternados.
Jeová justificou o seu veto ao projeto do apostilamento alegando que ele é inconstitucional. Ele destaca ainda que gostaria de receber projetos aprovados pela Câmara Municipal que ensinem os servidores públicos “a pescar e não que deem os peixes para eles”.