De acordo com a enquête realizada pelo Sinplalto, 57,75% dos servidores não acreditam que o prazo de 60 dias para correção das irregularidades será cumprido
O prédio onde atualmente funciona o Instituto Colombo e estão os gabinetes do prefeito e secretarias da Prefeitura de Araxá tem colocado em risco os prestadores de serviço, além dos cidadãos que precisam de atendimento do poder público municipal. Isso porque a construção de 1929, que é de um antigo hotel, apresenta irregularidades. Diante disso, o Corpo de Bombeiros deu prazo para que a Prefeitura elabore um projeto de prevenção e combate à incêndio e pânico.
O Corpo de Bombeiro estipulou um prazo de 60 dias (corrido desde o dia 22 de fevereiro) para a administração municipal realizar as melhorias no imóvel. De acordo com a enquête realizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Araxá e Região (Sinplalto), 57,75% dos servidores não acreditam que o prazo será cumprido pelo poder público. Já 42,25% acreditam que o prefeito Jeová Moreira da Costa realizará um projeto que atenda as exigências de segurança.
Situação
Logo na entrada da estrutura faltam itens essenciais, como hidrantes. A construção não tem saídas e nem sinalização de emergência, além de ter número insuficiente de extintores de incêndio instalados no local. Ainda há uma escada tombada pelo patrimônio histórico, que tem os degraus e corrimão feitos de madeira e material inflamável. Dessa forma, funcionários que trabalham no segundo andar poderiam ter problemas para deixar a construção. Todos esses problemas colocam em risco, além dos prestadores de serviço e as pessoas que precisam de atendimento.
O secretário de Desenvolvimento Urbano, João Bosco Borges, disse que a Prefeitura está tomando as providências necessárias. “Já fizemos uma reunião com o Corpo de Bombeiros e já vimos a demanda. O projeto vai atender as necessidades básicas que a legislação exige”, afirmou.
O comandante do Corpo de Bombeiros, tenente Roneci Marcos Silva, afirmou que a corporação deu prazo para que a Prefeitura elabore um projeto de prevenção e combate à incêndio e pânico para o prédio e que caso não sejam cumpridas as exigências previstas no regulamento de segurança, medidas como multas e a interdição do local podem ser tomadas. “Eles têm um prazo inicial de 60 dias. Ao término a gente dá mais 30 dias, que é o permitido pela lei. Se encerrando os 30 dias, com a não adequação, já cabe multa. E depois de mais 30 dias, a multa é dobrada”, disse.