Mais de 70% das pessoas que participaram da enquête também não têm esperanças que o prefeito Jeová pagará o piso salarial nacional da Educação
A grande maioria do funcionalismo público municipal não acredita que a Prefeitura de Araxá não realizará a reforma do plano de cargo e salário e o pagamento do piso nacional da Educação. 71,59% das pessoas que participaram da enquête realizada pelo site do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Araxá e Região (Sinplalto) não tem esperanças que o prefeito Jeová Moreira da Costa concederá os benefícios até o fim do ano.
O prefeito Jeová autorizou a secretária municipal de Educação, Maria Célia, a realizar reuniões com cada unidade de ensino para estudar junto com os servidores as possibilidades de valorização da categoria. Em reunião com a classe, o prefeito disse que não condições de conceder o pagamento do piso nacional da Educação, mas que pretende conceder benefícios os servidores.
Os servidores da rede municipal de educação reivindicam um piso salarial do governo federal baseado na Lei 11.738/08 que fixou o salário base nacional em R$ 1.187. O assunto já foi referendado pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) na Ação Direta de Inconstitucionalidade impetrada pelos governos do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Ceará e Mato Grosso do Sul. O recurso foi negado pelo Supremo no fim de abril deste ano.
A lei estabelece que todo o professor da rede pública de ensino com formação de nível médio deve ter piso salarial de R$ 1.187 e carga horária máxima de 40 horas semanais. A intenção dos servidores da educação é chamar a atenção do governo municipal e reivindicar o piso nacional da educação proporcionalmente a realidade de Araxá. Além disso, a categoria pede a reforma do plano de carreira da educação e rateio do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) para o ano de 2011.