Presidente desde sua fundação o Sr. José Calixto Ramos, foi o grande idealizador dessa iniciativa e coordenou as ações de criação da central.
No dia 28 de junho de 2015 a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) completou 10 anos de muita luta dedicação e compromisso na construção de um Brasil mais justo, sem discriminações e igualdade de direitos. Fundada pela vontade e decisão conscientes e soberanas de mais de cinco mil delegados, presentes no I Congresso Nacional realizada de 28 a 29 de junho de 2005, a Nova central firmou o compromisso de permanecer fiel aos princípios da organização sindical brasileira e comprometida com valores como a democracia, a ética, a justiça social e a busca permanente da afirmação e efetivação do Estado Democrático e Social de Direito em nosso País.
Ela germinou e nasceu após longos debates entres experientes sindicalistas das Confederações Nacionais dos Trabalhadores da Indústria (CNTI), dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh), Servidores Públicos do Brasil (CSPB), dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação e Cultura (CNTEEC), dos Trabalhadores na Alimentação (CNTA), dos Trabalhadores na Saúde (CNTS) e dos Trabalhadores em Transportes Terrestres (CNTTT).
Essas grandes representações sindicais do país se responsabilizaram em fundar e pôr para funcionar a mais nova central sindical, que como princípio fundamental, segue o caminho do apartidarismo. Ou seja, suas grandes decisões não são influenciadas por pressões externas, nem de Governos e nem de Partidos Políticos.
Presidente desde sua fundação o Sr. José Calixto Ramos, foi o grande idealizador dessa iniciativa e coordenou as ações de criação da central. Na época visitou quase todas as capitais do país para apresentar aos trabalhadores (as) as inúmeras propostas de mudanças e reafirmar a posição de que a Nova Central não seria braço político de Governos.
O carro chefe de seus argumentos durante a campanha pela implantação da central consistiu na defesa incondicional da Unicidade Sindical, Desenvolvimento com Soberania Nacional e Justiça Social.
Na ocasião Sr. Calixto fez a seguinte afirmação: “A nossa perspectiva de lançá-la até março deste ano ficou um pouco frustrada porque no ano passado tivemos que lutar contra a Portaria 160. Mas graças a Deus essa etapa já está praticamente superada. Durante as reuniões que temos realizados em outros estados, além dos encontros promovidos aqui em Brasília, eu tenho sentido o pleno apoio dos sindicatos e das federações. Acredito que em pouco tempo estaremos consolidando uma grande central sindical”.
Disse também, que naquele momento a conjuntura exigia que se construísse uma nova ferramenta para impulsionar as lutas da classe trabalhadora que estava arrefecida e, finalmente, nos dias 28 e 29 de junho de 2005 uma grande uma massa de trabalhadores (as), representando diversas categorias profissionais, se reuniram em Brasília para dar início a construção da mais nova instituição sindical.
“O Momento exigiu essa iniciativa, pois a última década foi para os trabalhadores (as) brasileiros de absoluta deriva diante do brutal Tsunami provocado pelo epicentro da era Collor com seu ímpeto de impor a nação um modelo econômico e Político importado da Inglaterra da era Thatcher e do Império Norte Americano do Presidente Reagan que jogou o povo brasileiro e particularmente a classe trabalhadora a uma situação de miséria absoluta de muitos e relativa de outros, levando vários trabalhadores para a informalidade e precarização da mão de obra”.
A Nova Central nasceu forte, representando cerca de 12 milhões de trabalhadores de todo o Brasil, com a filiação de mais de mil entidades exclusivamente sindicais e se constituiu com um princípio: a defesa da manutenção integral do Artigo 8º da Constituição Federal que, dentre outros aspectos, determina a unicidade sindical (um só sindicato profissional por base territorial).
“O mundo sindical não pode se distanciar do mundo do trabalho, como aconteceu e vem acontecendo com a maioria das centrais sindicais existentes no país. Torna-se, portanto, condição necessária uma avaliação profunda da nossa prática sindical. Avaliar a prática significa refletir sobre o nosso cotidiano sindical: a nossa relação com a base, com os funcionários das entidades sindicais, com as organizações da sociedade, além de aprofundar a discussão sobre ética e democracia no movimento sindical”, resume Sr. Calixto.