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CSPB e Nova Central apoiaram a realização do evento, que contou com a participação da ex-secretária de Relações de Trabalho do MTE, Zilmara de Alencar.
Em pesquisa de IBOPE realizada em 2009, o movimento sindical tinha cerca de 46% da confiança na visão geral dos brasileiros. Na mesma pesquisa realizada em 2013, os sindicatos despencaram para um índice de confiabilidade de apenas 37%, ficando a frente apenas do Sistema Único de Saúde, do Congresso Nacional e de Partidos Políticos. Com essa reflexão, Zilmara de Alencar iniciou sua explanação no “Seminário de Formação e Requalificação de Dirigentes Sindicais”.
Com intuito de instigar os sindicalistas presentes no encontro, a ex-secretária de Relações de Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Zilmara de Alencar instigou os dirigentes sindicais a realizarem um trabalho de base eficaz com seus dirigentes. “Qual o motivo de o movimento sindical perder tanto espaço no meio público, será que os dirigentes estão fazendo corretamente seus trabalhos de base? E por que será que os servidores estão se afastando do movimento? Temos que aproximar o movimento sindical para que a sociedade esteja junto, participe e lute junto com os dirigentes”.
Já sobre a Convenção 151 o debate teve grande participação dos dirigentes presentes no seminário. No ano passado, em uma ação de parceria, as centrais sindicais chegaram a um acordo quanto aos direcionamentos para a negociação coletiva dos servidores públicos, direito de greve, liberdade sindical e ampla defesa dos direitos dos servidores.
Na promulgação do Decreto 7.944, em 6 de março de 2013, a presidente Dilma Rousseff assumiu o compromisso do governo com a regulamentação da Convenção 151, precisando apenas de adaptação às leis brasileiras para que tenha efeitos prático. A partir do decreto, o governo assumiu o compromisso de regulamentar e de colocar em prática os direcionamentos da 151.
Segundo o presidente da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), João Domingos, o prazo para que a Convenção seja aprovada é até dia 27 de novembro, caso não seja aprovada, a nova estratégia é começar dos municípios para poder chegar ao âmbito federal. “Nós estamos dando um prazo até 27 de novembro, que é um prazo razoável, caso não seja aprovada em âmbito nacional, nós vamos começar a fazer os processos de regularização nos estados e municípios, e assim gerar uma jurisprudência para consolidar a regulamentação da convenção 151. Começar de baixo até chegar ao ponto máximo que é a esfera federal. Hoje em dia, em qualquer assembleia para ter validade, é necessário que na ata se tenha todos os dados dos militantes como CPF, identidade, etc. Isso é feito de forma injustificável. Isso é errado, por lei é obrigatório apenas o cadastro dos dados da entidade. Essa é uma batalha que nós temos que vencer”.