Os servidores reivindicam á mudança na política econômica com a redução de juros e da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução do salário.
A Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST) dá continuidade à mobilização por uma jornada nacional de lutas, nesta quarta-feira, 3 em São Paulo. Os servidores reivindicam á mudança na política econômica com a redução de juros, o desenvolvimento com valorização do trabalho, a distribuição de renda e fortalecimento do mercado interno; a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução do salário; o fim do fator previdenciário; a regulamentação da terceirização; ratificar as convenções da OIT 158 contra dispensa imotivada, e 151 que diz respeito ao direito a negociação coletiva dos servidores públicos.
Além disso, a reforma agrária e urbana; a destinação de 10% do PIB para educação; o salário igual para trabalho igual; e o combate á discriminação e violência são outras reivindicações feitas pelos trabalhadores. Para o manifesto desta quarta-feira, 3, o presidente da NCST, José Calixto espera receber cerca de 50 mil representantes dos sindicatos, federações e confederações. “Há tempo os trabalhadores não reúnem tanta gente para discutir os mesmo pontos conceituais”, diz o presidente. A concentração será as 10h, na praça Charles Miller, em frente ao Estádio Municipal do Pacaembu – SP.
Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Araxá e Região, (Sinplalto), Hely Aires, a mobilização está acontecendo em todo o país. “O Sinplalto está participando de todos esses movimentos sindicais que estão acontecendo pelo Brasil. Durante as visitas que fizemos em Brasília, São Paulo e Belo Horizonte este ano, debatemos essa mobilização e organizamos como serio o manifesto. O Sinplalto apóia todo tipo de ação que valoriza a categoria. É dessa forma que o servidor público, o trabalhador brasileiro, terá seu espaço e seu reconhecimento.”