Movimento contou com o apoio da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST)
O presidente do Sinplalto e diretor de Comunicação Social da Nova Central (NCST), Hely Aires, participou do movimento de greve realizado pelos Trabalhadores das instituições bancarias em Araxá.
Os bancários e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) chegaram a um acordo para o fim da greve e nesta segunda-feira, 21, uma das poucas instituições bancarias ainda paralisadas encerraram o movimento. A paralisação dos funcionários do setor financeiro foi a mais longa desde 2004, quando os bancários paralisaram os serviços por 30 dias. No ano passado, os trabalhadores ficaram parados por nove dias e, em 2011, por 21 dias. O presidente do Sinplalto e diretor de Comunicação Social da Nova Central (NCST), Hely Aires, participou do movimento de greve realizado pelos Trabalhadores das instituições bancarias em Araxá.
O Comando Nacional dos bancários aceitou proposta de reajuste de 8%, “A proposta tem avanços nas principais reivindicações dos bancários e vamos indicar a aprovação em assembleias”, disse Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, em nota à imprensa. Os bancários devem compensar os dias de paralisação trabalhando no máximo uma hora a mais por dia até 15 de dezembro, segundo a nota da Contraf.
Acordo
Os bancários afirmam, em nota, que receberam proposta de reajuste de 8%, com ganho real de 1,82%, além de reajuste de 8,5% nos pisos, com ganho real de 2,29%. A categoria já havia rejeitado duas propostas de reajuste salarial, de 7,1% e 6,1%, e reivindicava 11,93%. Os dois lados acertaram que a regra básica do PLR (Participação nos Lucros e Resultados) será de 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.694. A reivindicação era de três salários mais R$ 5.553,15.
Também recebem reajustes o auxílio-refeição (de R$ 21,46 para R$ 23,18) e a cesta-alimentação (de R$ 367,92 para R$ 397,36). Os bancários que ganham até cinco salários mínimos receberão o vale-cultura mensal, com valor de R$ 50. Todos os funcionários também terão direito a um dia de ausência remunerada a título de abono assiduidade, ainda segundo a nota. Também foi acertado um grupo para debater as razões dos afastamentos por saúde, e a cobrança por metas via mensagem de celular foi proibida, conforme o comunicado.